segunda-feira, 7 de novembro de 2011

trabalho de enfermagem

Assistência de enfermagem ao paciente portador de hiperou hipotireoidismo
                      TIREÓIDE
A tireóide é uma glândula em formato de borboleta,localizada na base do pescoço, logo a frente da traqueia e abaixo da cartilagem da tireóide, mais conhecida como pomo de adão.  
                           HORMÔNIOS DA TIREÓIDE   A glândula tireóide produz dois hormônios chamados de triiodotironina e tiroxina, mais conhecidos como T3 e T4 respectivamente.
  Esses hormônios são responsáveis pelo metabolismo do corpo,ou seja, o modo como o organismo armazena e gasta energia.
 COMO ACONTECE A PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS TIREOIDIANOS.
  O hipotálamo produz um hormônio denominado de tireotrofina (TRH), hormônio este que estimula a hipófise a sintetizar e liberar o hormônio estimulante da tireóide (TSH), que por sua vez estimula a tireóide  a produzir os hormônios T3 e T4.      
                         DOENÇAS DA TIREÓIDE
HIPOTIREOIDISMO
HIPERTIREOIDISMO
                          HIPERTIREOIDISMO 
É uma condição na qual a tireóide encontra-se hiperativa, quando isso ocorre, como conseqüência a glândula produz um excesso de hormônios tireoidianos.  
                                ETIOLOGIA
 Os indivíduos com tireoidite, comumente apresentam um período de hipertireoidismo, no entanto a inflamação pode lesar a glândula, de modo que a hiperatividade inicial é um prelúdio de um hipotireoidismo, podendo ser transitório ou permanente.        
  O hipertireoidismo possui várias causas, incluindo reações imunológicas (possível causa de doenças graves);
       Algumas vezes os nódulos tireoidianos tóxicos(adenomas), que são as áreas de crescimento tissular anormal no interior da tireóide, escapam dos mecanismos que normalmente controlam a glândula e produzem hormônios tireoidianos em grande quantidade.
      Afeta mulheres com uma freqüência oito vezes maior que os homens e tem o máximo de sua incidência entre os 30 e 50 anos.
                  MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Fome excessiva, aumento do ritmo intestinal;
Nervosismo, insônia, labilidade emocional, tremores;
Intolerância ao calor;
Palpitações;
Emagrecimento;
Unhas quebradiças;
Cabelo seco e quebradiço;
Fome excessiva, aumento do ritmo intestinal;
Nervosismo, insônia, labilidade emocional, tremores;
Intolerância ao calor;
Palpitações;
Emagrecimento;
Unhas quebradiças;
Cabelo seco e quebradiço;
Os indivíduos idosos com hipertireoidismo podem não apresentar esses sintomas característicos, mas apresentam o que algumas vezes é denominado hipertireoidismo apático ou mascarado.
Eles simplesmente tornam-se fracos, sonolentos, confusos,isolados e retraídos,no entanto, os problemas cardíacos,sobretudo as arritmias, são observados mais freqüentemente nos individuos  idosos  com  hipertireoidismo.
                    DIAGNÓSTICO
  O diagnóstico é estabelecido tendo como base a suspeita clínica em paciente portador dos sintomas anteriormente relatados, ou em pacientes nos quais se investiga a causa de uma arritmia cardíaca ou dor abdominal associada a emagrecimento (principalmente paciente idoso);
     O diagnóstico laboratorial é estabelecido pelas dosagens de TSH e T4 no sangue;
       Se os valores de T4 estiverem aumentados e os de TSH reduzidos o paciente é portador de hipertireoidismo;
  USG da tireóide; 
Em pacientes com bócios volumosos e manifestações compressivas na região do pescoço,como dispnéia e disfagia, pode ser necessária a realização de radiografia do tórax ou do mediastino e/ou do pescoço.
  Pacientes idosos ou intensamente doentes, devem ser realizados tambem exames  gerais e ECG. 
            TRATAMENTO
   O tratamento pode dirigir-se para o excesso hormonal ou para combater a sua causa;
 Em pacientes com bócio difuso tóxico, pode ser analisada a captação de iodo pelo organismo e a seguir ser administrada uma dose de iodo radioativo, que irá destruir o tecido tireoidiano com excesso de funcionamento;
 Esse efeito poderá ocorrer em algumas semanas; 

 No período em que não for alcançada a normalização de funcionamento da tireóide,o paciente pode receber um medicamento que bloqueia a ação destes hormônios (beta –bloqueadores como o propranolol ).
Em pacientes com bócio multinodular, se o mesmo for volumoso ou apresentar sinais compressivos, o tratamento de escolha é a tireoidectomia.que só poderá ser realizada após o controle clínico do estado de hipertireoidismo.
 O controle do hipertireoidismo pode ser obtido com o uso de medicamentos antitireóidos como o metimazol (topazol)ou o proptiluracil, devendo ser utilizados durante várias semanas.
 Em casos de bócios nodulares menos volumosos ou nos quais existe contra indicação cirúrgica, após a compensação do quadro com medicamentos, o paciente podem receber também iodo radioativo. 
Nos pacientes com bócio uni nodular tóxico, o quadro de hipertireoidismo pode ser compensado com medicação e a seguir o paciente pode ser submetido a tireoidectomia subtotal.
Em pacientes com nódulos pequenos ou contra indicação cirúrgica, também pode ser empregado o iodo radioativo.
Após a resolução do quadro, quer utilizando o iodo radioativo que cirurgia, o paciente deverá ser monitorizado periodicamente, no sentido de se detectar o eventual hipotireoidismo que pode ocorrer como complicação desses tratamento.
             ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Atentar para o estado nutricional, já que o apetite do paciente é aumentado;
Manter sempre que possível o ambiente fresco e arejado, visto que o paciente com hipertireoidismo apresenta uma taxa metabólica aumentada e por isso queixa-se de calor excessivo;
Monitorizar SSVV e efeitos adversos do tratamento sob a função cardíaca;
Estimular a tranqüilidade do paciente, orientando sobre o resultado do tratamento, estimulando a aceitar as alterações na aparência, apetite e peso.
           HIPOTIREOIDISMO
É uma condição na qual a tireóide encontra-se hipoativa e a produção de hormônios tireoidianos é baixa, podendo afetar todas as funções orgânicas.
           ETIOLOGIA
Na tireóide de Hashimoto, a causa mais comum do hipotireoidismo, a tireóide encontra-se aumentada e o hipotireoidismo comumente manifesta-se anos mais tarde , pois as áreas funcionais da glândula são destruídas gradualmente;
A segunda causa mais comum do hipotireoidismo é o tratamento do hipertireoidismo.Tanto o tratamento com iodo radioativo quanto a cirurgia tendem a produzir o hipotireoidismo.
A causa mais freqüente de hipotireoidismo em muitos dos países subdesenvolvidos é a carência crônica de iodo na dieta, a qual acarreta aumento do tamanho da tireóide e a redução da sua atividade (hipotireoidismo bociogênico).
Outras causas raras incluem, alguns distúrbios herdados, nos quais uma anomalia enzimática das células da tireóide, impedindo que ela sintetize ou secrete quantidade suficiente de hormônio tireoidiano.
Acontece mais em mulheres idosas.
            CLASSIFICAÇÃO
HIPOTIREOIDISMO PRIMÁRIO OU TIREÓIDEO;
HIPOTIREOIDISMO CENTRAL;
  CRETINISMO.
           
                  HIPOTIREOIDISMO PRIMÁRIO
Refere-se a disfunção da própria tireóide, acometendo mais de 95% dos pacientes com hipotireoidismo.
                 HIPOTIREOIDISMO CENTRAL
Quando a disfunção da tireóide é causada por insuficiência da hipófise e/ou do hipotálamo.
                 CRETINISMO
Quando a deficiência esta presente na infância, podendo ser proveniente de deficiência tireoidiana da mãe
                       MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Os sintomas do hipotireoidismo são sutis e graduais, podem ser confundidos com os de um quadro de depressão.São eles:
Intolerância ao frio,
Sonolência,
Constipação,
Edema nas extremidades e nas pálpebras,
Diminuição do apetite, embora haja pequeno ganho de peso,  
Fraqueza muscular,
Raciocínio lento, depressão,
Unhas quebradiças,
Cabelo seco, quebradiço e de crescimento lento, além de alopecia,
Queda das pálpebras,
Distúrbios menstruais como a amenorréia, além da perda  da libido.
Quando a doença tem causa auto-imune pode ocorrer vitiligo e associação com outras moléstias auto-imunes
O hipotireoidismo grave, resulta em uma temperatura e freqüência cardíaca subnormais, além da ventilação inadequada,  apneia do sono, até mesmo derrame pleural, pericárdico e fraqueza dos músculos respiratórios podem acontecer.
                     COMA MIXIDEMADOSO
Descreve o estágio grave mais extremo do hipotireoidismo, no qual o paciente apresenta-se hipotérmico e inconsciente, quadro que pode ser desencadeado por uma exposição excessiva ao frio, por uma infecção, um traumatismo e também pelo uso de drogas que deprimem as funções cerebrais (p. ex: sedativos e tranqüilizantes).   
                            DIAGNÓSTICO
Deve ser estabelecido pelas dosagens de T4 e TSH, se os mesmos estiverem alterados (T4 baixo e TSH elevado), deve ser buscada a causa do problema através da pesquisa de anticorpos, que ira demonstrar a causa auto-imune do distúrbio.
USG da tireóide,
Deve ser também analisado o perfil lipídico do paciente, uma vez que pode ocorrer severa dislipidemia associado ao estado de hipotireoidismo.
                         TRATAMENTO
O tratamento de todas as formas do hipotireoidismo é realizado com tiroxina (T4) em doses calculadas, tendo como base o peso corporal e a idade do paciente.
O controle do tratamento é realizado pela dosagem de TSH,que deve se manter sempre normal,vale ressaltar que os pacientes dislipidêmicos devem ser monitorizados também os níveis de colesterol e triglicerides.
                 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
Auxiliar no cuidado e na higiene do paciente, visto que este apresenta diminuição da energia e letargia moderada;
Monitorizar os sinais vitais e nível cognitivo do paciente, para detectar deterioração do estado físico e mental;
Fornecer cobertores extra, visto que o paciente com freqüência apresenta calafrios e intolerância exagerada ao frio;  
Oferecer suporte emocional, já que o paciente com hipotireoidismo moderado a grave comumente experimenta reações emocionais grave no aspecto e na imagem corporal;
Incentivar a pessoa ao retorno as suas atividades sociais e profissionais, após alta hospitalar;
Orientar ao fato de que, na medida em que a reposição do hormônio da tireóide for sendo regularizada, todas as suas funções retomarão á normalidade.
             REFERÊNCIAS
MOORE, Keith L. Fundamentos de anatomia clínica (2ª. ed).  Rio de janeiro. Guanabara koogan, 2004.
JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Histologia básica (10 a. ed). Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

Um comentário:

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