segunda-feira, 14 de novembro de 2011

doenças

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS NEUROLÓGICAS
                           Acidente vascular encefálico
Também conhecido como AVC, consiste na perda súbita da função cerebral, em decorrência da ruptura do aporte de sangue para uma região do cérebro.
Vale também ressaltar que as células cerebrais, também podem ser lesadas no caso de sangramento intra ou extra cerebral.
Os problemas neurológicos resultantes, são chamados distúrbios cerebrovasculares por causa do envolvimento do cérebro e dos vasos sanguíneos.   

                                  CLASSIFICAÇÃO 
Acidente vascular isquêmico
Acidente vascular hemorrágico 
                        ACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO
Consiste na oclusão de um vaso sanguíneo, que interrompe o fluxo de sangue a uma região especifica do cérebro, interferindo nas funções neurológicas dependentes daquela região afetada, produzindo uma sintomatologia ou déficits característicos.
               ACIDENTE VASCULAR HEMORRÁGICO
Existe hemorragia (sangramento) local, com outros fatores complicadores, tais como aumento da PIC, edema cerebral, entre outros, levando a sinais nem sempre focais.
               FATORES DE RISCO PARA O AVE
Hipertensão arterial;
Doenças cardíacas;
Diabetes;
Tabagismo;
Dislipidemia;
Doenças que acarretam aumento da coagulação sanguínea do indivíduo, entre outros fatores. 
                        MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Quase todos os AVE, começam de forma súbita, apresentam uma evolução rápida e causam lesão cerebral em minutos;
Dependendo da parte do cérebro afetada os sintomas variam bastante;
                  MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
De modo geral os principais sinais e sintomas são:
Dormência ou fraqueza na face, braço ou perna, especialmente de um lado do corpo;
Confusão ou alteração no estado mental;
Dificuldade em falar ou em compreender a fala;
Dificuldade para deambular, tonteira, perda do equilíbrio ou da coordenação
Usualmente os AVE, lesam apenas um dos lados do cérebro. Como os nervos no cérebro cruzam em direção ao outro lado do corpo, os sintomas ocorrem no lado do corpo, oposto ao lado lesado do cérebro
                             DIAGNÓSTICO
História clínica, exame físico e sintomatologia servem de subsídios para suspeita diagnóstico;
Tomografia computadorizada do encéfalo ou ressonância magnética;
USG de carótidas;
Eco cardiografia;
Angiografia

           TRATAMENTO E PERVENÇÃO
Inicialmente deve-se diferenciar entre AVE isquêmico ou hemorrágico; 
O tratamento inclui identificação e controle de fatores de risco
Terapia antitrombótica (anticoagulante);
Endarectomia (cirurgia de retirada do coagulo de dentro da artéria); 

           TRATAMENTO E PERVENÇÃO
Acompanhamento com médico neuro e cardiologista;
Controle da hipertensão e diabetes;
Suspensão do tabagismo;
Uso de anticoagulantes;
O AVE em evolução constitui uma emergência, devendo ser tratado em ambiente hospitalar.
A fisioterapia motora, tem papel importante na recuperação funcional co paciente.    
                ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
Monitorar SSVV;
Auxiliar no atendimento das necessidades básicas;
Pacientes acamados, realizar mudança de decúbito, mobilização no leito;
Estimular o auto cuidado, logo que o paciente possa sentar-se;
Encorajar o paciente a realizar higiene corporal e oral, pentear , alimentar-se;
                  ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
Atentar para alimentação e ingestão hídrica adequadas;
Prevenir acidentes decorrentes da incapacidade motora como quedas;
Aplicar estratégias de comunicação adequada ao grau da lesão.
 


ASSISTÊNCIA  DE ENFERMAGEM  AO PACIENTE PORTADOR DE AFECÇÕES RESPIRATÓRIAS   
          PNEUMONIA
¨É  uma inflamação do parênquima pulmonar, causada por  agentes  microbianos, incluindo vírus, bactérias, parasitas ou fungos.
Esta é uma doença muito freqüente e afeta pessoas de todas as idades.
                    PRINCIPAIS FATORES DE RISCO
¨Doença e debilidade crônica, câncer (principalmente carcinoma de pulmão);
¨Resfriados comuns e outras infecções respiratórias virais;
¨Doenças respiratórias crônicas (DPOC);
¨Gripes virais por influenza;
¨Desnutrição;
¨Exposição a gases tóxicos. 
                               CLASSIFICAÇÃO
¨Conforme a sua localização, a pneumonia pode ser classificada como:
Broncopneumonia
Quando a mesma acomete as vias respiratórias distais (brônquios, bronquíolos) e os alvéolos.
Pneumonia lobular
Acomete parte de um lobo pulmonar.
Pneumonia lobar
Quando acomete todo o lobo.  
TIPOS DE MECANISMO DE INFECÇÃO
Pneumonia primária;
Pneumonia secundária;
Pneumonia de aspiração.
                            PNEUMONIA PRIMÁRIA
Resulta diretamente da inalação de um patógeno, como bactérias ou vírus, incluindo-se as pneumonias pneumocócica   e viral.
                 PNEUMONIA SECUNDÁRIA
Pode ser causada por uma lesão pulmonar inicial, devido a uma agressão química ou a outro estimulo nocivo,  (disseminação hematogênica de bactérias presentes em um foco distante).  
            PNEUMONIA  DE ASPIRAÇÃO
Resulta da aspiração de material estranho para os brônquios.
 A ocorrência desse tipo de pneumonia é mais provável em clientes debilitados, com depressão do nível de consciência. 
nicaMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A pneumonia varia em sinais e sintomas, dependendo do microorganismo e da doença subjacente do paciente.
Os sintomas mais predominantes são:
Hipertermia e calafrios;
Cefaléia e mialgia;
Inapetência
¨Dor no tórax;
Tosse, que no inicio pode ser seca;
Após, tosse com expectoração amarelada ou esverdeada, que pode conter muco sanguinolento;
Respiração mais curta e dolorosa, com dispnéia e cianose Peri labial; 
os idosos, confusão mental pode ser um sintoma freqüente, além de piora do estado geral (fraqueza, perda do apetite e desânimo).
  Em crianças, os sintomas podem ser vagos(P. ex:diminuição do apetite, choro e febre).  
¨Outra alteração que pode acontecer é o surgimento de lesões da herpes nos lábios, por estar o sistema imune debilitado.
Em alguns casos também pode ocorrer, dores abdominais, vômitos, náuseas e sintomas de acometimento do trato respiratório superior como dor de garganta, espirro, coriza e cefaléia.
                           DIAGNÓSTICO
¨O diagnóstico da pneumonia é feito tendo como base:
¨A história clínica do paciente;
¨Exame físico;
¨Exames radiológicos torácico;
¨Pode-se realizar a hemocultura, afim de detectar a bacteremia;
¨Exame de escarro. 
                             TRATAMENTO
¨O tratamento inclui:
¨Antibioticoterapia;
¨Em casos de pneumonias do tipo virais, o tratamento é só de suporte e visa melhorar as condições do organismo para que esse combata a infecção.
Utilização de analgésicos, antitérmicos e oxigeno terapia se necessários;
¨Em alguns casos, além das medicações, podemos utilizar a fisioterapia respiratória, como auxiliar no tratamento.
¨Casos graves, até mesmo a internação em unidades de tratamento intensivo poderá ser necessária.
              ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
¨Administrar medicamentos prescritos;
¨Monitorar SSVV (principalmente FR);
¨Encaminhar o paciente para realizar exames solicitados;
¨Cuidados  gerais;
Observação constante da equipe de enfermagem
                    ATELECTASIA
¨Refere-se a um fechamento ou colapso dos alvéolos pulmonares, tendo como principal causa uma obstrução brônquica.
            COMO OCORRE A ATELECTSIA
Ocorre quando uma via aérea é obstruída, como conseqüência o ar contido nos alvéolos é absorvido na corrente sanguínea, vindo acarretar a diminuição de volume e retração dos alvéolos.
Valendo ressaltar que o tecido pulmonar colapsado comumente enche-se de células sanguíneas e muco, o que propicia o desenvolvimento de infecção
                              PRINCIPAIS CAUSAS
¨A principal causa, seria a obstrução de um brônquio principal ou de uma das duas ramificações da traquéia,que se dirigem diretamente aos pulmões.
¨ Pós operatório de cirurgia a nível de tórax e abdômen.    
                                 CAUSAS DA OBSTRUÇÃO
¨Tampão de muco;
¨Um tumor ou corpo estranho arrastado para o interior do brônquio;
¨Aumento de tamanho dos lifo nodos (gânglios linfáticos).
                            MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
¨As atelectasias pode ocorrer lentamente e causar uma discreta dispnéia;
¨Os sinais e sintomas gerais incluem:
¨Tosse;
¨Produção de escarro;
Febre baixa;
¨Quando a atalectasia atinge uma grande área pulmonar de forma rápida, o individuo pode coloração acinzentada da pele (cianose central), uma dor intensa do lado afetado e dispnéia intensa.
Se houver uma infecção concomitante, o paciente pode apresentar hipertermia, taquicardia  e ocasionalmente pode também apresentar hipotensão arterial grave (choque)
                                DIAGNÓSTICO
¨O diagnóstico da atelectasia baseia-se:
¨Nos sintomas do paciente e nos resultados de exame físico;
¨Radiografia (que mostra a zona desprovida de ar);
¨TC (pode ser realizada para detectar a causa da obstrução.
                          TRATAMENTO
O objetivo do tratamento é a melhora da ventilação e remoção de secreções.
Se a causa da atelectasia é a obstrução brônquica devido a presença de secreções, estas devem ser removidas pela tosse ou pela aspiração, permitindo que o ar retorne aquela parte do pulmão. 
Uso de nebulização com medicações bronco dilatadoras;
Oxigeno terapia (se necessário);
Uso de antibióticos
                   ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
Administração de oxigeno terapia;
Aspiração de secreções (Quando necessário);
Realizar nebulização de horário de acordo prescrição;
Administrar antibióticos em horário correto;
Monitorizarão de SSVV;
Oximetria de pulso.
                                 BRONQUIECTASIA
É uma dilatação crônica, irreversível do brônquio e dos bronquíolos, que pode ser causada por uma série de distúrbios.
                                  ETIOLOGIAS
Infecções pulmonares e obstrução dos brônquios;
Aspiração de corpo estranho, vômito ou material proveniente do trato respiratório superior;
Pressão exercida por tumores, vasos sanguíneos dilatados e linfonodos aumentados
                     O QUE OCORRE NA BRONQUIECTASIA
Destruição e inflamação crônica em áreas da parede brônquica.
As células ciliadas são lesadas ou destruídas e a produção de muco aumentada, a área afetada torna-se mais dilatada.
O aumento do muco possibilita o crescimento bacteriano, produzindo freqüentemente obstrução crônica, acarreta o acumulo de secreções e um maior dano a parede brônquica.
A inflamação pode estender-se até os alvéolos, causando a broncopneumonia, formação de cicatrizes e uma perda do tecido pulmonar funcional. 
                                MANIFESTAÇÕES CLÍNICA
Os sintomas aparecem de maneira gradual, comumente após uma infecção do trato respiratório;
Os indivíduos podem apresentar:
Tosse produtiva e de longa duração;
A tosse com sangue é comum e pode ser o primeiro e o único sintoma (hemoptise).
                                   DIAGNÓSTICO
É necessário a realização de radiografia, para confirmar diagnóstico e avaliação da extensão e localização da doença.
A TC (tomografia computadorizada), alta solução para confirmação do diagnóstico de bronquiectasia.
Broncoscopia
                                 BRONCOSCOPIA
É uma endoscopia respiratória, exame que permite através de um aparelho com fibras óticas a visualização interna do sistema respiratório, desde a laringe até os brônquios. 
                             TRATAMENTO
Tem por objetivo promover a drenagem brônquica, para limpar a parte afetada dos pulmões de secreções excessivas e prevenir ou controlar infecções (drenagem pleural sob selo dágua). 
A drenagem postural também é parte do plano de tratamento, porque a drenagem das áreas de bronquiectasia pela gravidade, reduz a quantidade de secreção e o grau de infecção.
Fisioterapia respiratória 
O escarro muco purulento, pode ser removido pela broncoscopia;
A cessação do tabagismo é importante, porque esse hábito compromete a drenagem brônquica. 
                          ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Administrar oxigeno terapia (se necessário);
Administração de medicamentos prescritos;
Cuidados ao paciente com dreno de tórax; 
Estimulo da tosse para expectoração de secreções.
Aspiração de secreções. 
                                         ASMA
É uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, que ataca o sistema respiratório, resultando na redução ou ate mesmo obstrução do fluxo do ar
                            PRINCIPAIS FATORES

A alergia é o principal fator predisponente para o desenvolvimento da asma.
Contatos com:
Poeira doméstica e mofos;
Alterações climáticas;
Pelos de animais;
Fumaças;
Gripes ou resfriados, entre outros.
A asma é uma afecção grave, que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida de uma pessoa.
Embora seja uma doença crônica, pode ser controlada, permitindo que a maioria das pessoas leve uma vida ativa. 
                 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Caracteristicamente, nesta doença os sintomas aparecem de forma cíclica, com períodos de piora.
Dentre os sinais e sintomas principais, estão:
Tosse que pode ou não estar acompanhada de expectoração. Na maioria das vezes não tem expectoração e se tem é tipo clara de ovo;
Dispnéia;
Sibilos;
Dor ou sensação de aperto no peito;
Os ataques de asma, geralmente acontecem a noite. 
                              DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito com base nos sinais e sintomas referidos pelo paciente e que surgem de maneira repetida;
Exame físico (ausculta pulmonar com presença de sibilos);
Radiografia do tórax;
Teste de reação alérgica
                                   TRATAMENTO
O melhor tratamento para asma é profilático, visando a identificar e evitar os fatores desencadeantes, tais como agentes alérgenos.
Na emergência, uma intervenção imediata é necessária porque a dispnéia é continua e progressiva. 
                TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
Uso de bronco dilatadores (Aminofilina);
  Uso de corticóides (hidrocortisona) reduzem a inflamação e o edema das vias respiratórias;
O cliente pode necessitar de oxigeno terapia e uso de antibióticos, se houver evidência de infecção.
Reposição de líquidos, pode ser necessária. 
                  ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Administrar medicações prescritas;
Administrar oxigeno terapia;
Tentar diminuir a ansiedade do paciente, promover ambiente calmo;
Instalar venoclise de acordo prescrição;
Vigilância constante da equipe de enfermagem

 










terça-feira, 8 de novembro de 2011

disturbios hepáticos

DISTÚRBIOS HEPÁTICOS E BILIARES
Enfermeira – Misselede Mota da Silva
                                O FÍGADO
Localiza-se no hipocôndrio D, se estendendo até a região epigástrica e pequena porção do hipocôndrio E, encontra-se sob o diafragma e seu peso aproximadamente é cerca de 2.250-2.500 kg no homem adulto e um pouco menos na mulher.   
É um órgão que atua como uma glândula do corpo humano.
          PRINCIPAIS FUNÇÕES DO FÍGADO
Armazenamento e liberação de glicose;
Síntese de proteínas do plasma;
Síntese de colesterol;
Lipogênese ( Produção de triglicérides);
Desintoxicação de muitas drogas e toxinas.
                   HEPATITE
É uma patologia, caracterizada pela inflamação do fígado por qualquer causa.
                HEPATITES VÍRAIS

Patologia decorrente da ação de um vírus, sobretudo um dos cinco vírus da hepatite.
Menos comumente, a hepatite pode ocorrer também por infecções virais ( p. ex: febre amarela e infecção por citomegalovírus).
As principais causas não virais da hepatite, são o uso do álcool e as drogas.
Valendo ressaltar que a hepatite pode ser considerada aguda (duração inferior a 6 meses) ou crônica. 
           TIPOS DE VIRUS DA HEPATITE 
Vírus da hepatite tipo: 
A
B
C
D
E
                             HEPATITE A
É uma doença infecciosa aguda, causada pelo vírus da hepatite A, que produz inflamação e necrose do fígado.
Quase todas as infecções pelo vírus da hepatite A, são assintomáticas e passam despercebidas.
A infecção confere imunidade permanente contra doença. 

         TRANSMISSÃO DO VIRUS DA HEPATITE A
A transmissão do vírus, ocorre mais comumente por via fecal-oral, através da ingestão de água e alimentos contaminados.
É uma patologia que ocorre comumente onde a infra estrutura de saneamento básico é inadequado ou inexistente.
                        HEPATITE B
É uma doença infecciosa, freqüentemente crônica, causada pelo vírus da hepatite B, podendo com o agravamento dessa patologia progredir para uma cirrose hepática ou câncer de fígado (hepatocarcinoma
       TRANSMISSÃO DO VIRUS DA HEPATITE B 
O vírus existe no sangue, saliva, sémem, secreções vaginais e leite materno de doentes ou portadores assintomáticos, por isso sua transmissão pode ser por contatos diretos com saliva, sangue e fluidos corporais contaminados com o vírus, mesmo em pequena quantidade;
Transfusão sanguínea;     
 No entanto devido às precações tomadas para se garantir um suprimento de sangue seguro, as transfusões sanguíneas raramente são responsáveis pela transmissão da hepatite B.
 A transmissão comumente pode ocorrer entre os usuários de drogas injetáveis que compartilham agulhas,
Entre parceiros sexuais, tanto homossexuais como heterossexuais.
O risco de exposição ao vírus aumenta para o pessoal hospitalar, que tem um contato direto com sangue e outros tipos de secreções.
Também apresentam alto grau de risco, os indivíduos que permanecem em ambiente fechado (prisões e instituição para pessoas com retardo mental) onde existe um contato íntimo.
A hepatite pode ser transmitida por indivíduos saudáveis, portadores crônicos do vírus.
                       HEPATITE C
É uma doença viral do fígado, causada pelo vírus da hepatite c (HCV). A hepatite c exige cuidados, devido a inexistência de vacina, as limitações do tratamento e a sua alta tendência a cronicidade que complica eventualmente em cirrose hepática.
        TRANSMISSÃO DO VÍRUS DA HEPATITE C
Através de transfusões sanguínea;
Usuários de drogas que compartilham agulhas;
A transmissão sexual é incomum;
Os indivíduos com hepatopatia alcoólica, freqüentemente também apresentam hepatite do tipo c, a combinação dessas patologias produz uma maior disfunção hepática;
Materiais contaminados com sangue de indivíduos portadores da hepatite c.  
               COMPORTAMENTO DE RISCO
Realizar colocação de piercengs e tatuagens, em estabelecimentos que não esterilizam cuidadosamente todos os materiais utilizados.
Vale ressaltar, que existem relatos recentes que mostram a presença do (HCV) em outras secreções como leite materno, saliva urina e esperma, mais a quantidade do vírus parece ser pequena demais para causar infecção e não há dados que surgiram transmissão por essas vias.
Pode existir uma pequena porcentagem de indivíduos portadores crônicos do vírus da hepatite c.
                     HEPATITE D
É uma inflamação do fígado causada pelos vírus da hepatite D (HVD) ou vírus delta como também é designado.
A hepatite D só se manifesta em conjunto com a hepatite B, isto é, surge por coinfecção ou por superinfecção.
A pessoa nunca sofre apenas de hepatite D: ou é infectada em simultâneo com o VHD e VHB ou só contrai essa doença, quando já tem a hepatite D.
No caso de uma co-infecção a hepatite D pode ser mais severa, ou mesmo fulminante, no entanto, raramente evolui para uma forma crônica.  
               TRANSMISSÃO DO HVD
Relações sexuais;
Contato com o sangue infectado (transfusão sanguínea);
Acidentes no manuseio de materiais cortantes que possam estar com vestígio de sangue contaminado, como lâmina de barbear, agulhas, entre outros.  
HEPATITE E
}É uma doença infecciosa hepática, causada pelo vírus da hepatite E, a qual não se cronifica ,porem podendo causar inflamação e necrose do fígado.  
                TRANSMISSÃO DO HVE
A transmissão do vírus é fecal-oral, ocorre através da ingestão de água (principalmente) e de alimentos contaminados. 
Ocorre mais comumente em países onde a infra-estrutura de saneamento básico é deficiente.
A infecção, confere imunidade permanente contra a doença.
Uma pessoa infectada com o vírus pode ou não desenvolver a doença.    
               MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Os sintomas das hepatites virais agudas, normalmente iniciam abruptamente.
Eles incluem: 
Inapetência;
Sensação de mal estar generalizado;
Náuseas e vômitos;
Hipertermia; 
Nos tabagista, a aversão ao tabaco é típica;
Sobretudo nos casos de infecção pelo HVB, p individuo apresenta dores articulares (urticária vermelha e prurido);
Após alguns dias, a urina se torna escura e pode ocorrer ictericia
Podem ocorrer sintomas de colestase (interrupção ou redução do fluxo biliar) como fezes claras e prurido generalizado.
Normalmente a icterícia atinge o máximo em 1 a 2 semanas e em seguida desaparece ao longo de 2 a 4 semanas.
                  DIAGNÓSTICO 
As  hepatites virais agudas, são diagnosticadas baseando-se nos sintomas apresentados pelo indivíduo e nos resultados de exames que avaliam a função hepática, onde podem ser detectados alterações hepáticas e anticorpos da fase aguda da doença pelo vírus da hepatite.
Em alguns casos, poderá ser necessária uma biopsia do tecido hepático. 
                       TRATAMENTO
Para as hepatites agudas por vírus não há tratamento especifico;
Exceção de alguns poucos casos de hepatite c, descobertos na fase aguda,na qual o tratamento especifico pode prevenir a evolução para doença crônica
De forma geral, recomenda-se repouso relativo,conforme a capacidade e bem estar do paciente;
Alimentação de acordo a tolerância do paciente; 
Excepcionalmente é necessária a administração de líquidos  endovenosos;
Remédios devem ser usados com especifica liberação do médico;
Bebidas alcoólicas são proibidas;
Na hepatite auto-imune, quando diagnosticada pelo médico, o uso de corticóides, estão indicados e modificam favoravelmente o curso da doença;
As hepatites por álcool e  drogas, são tratadas basicamente com o afastamento das substâncias lesivas. Além disso, com medidas de suporte, como hidratação, nutrição e combate aos sintomas de abstinência ao álcool ou drogas.